É partindo de onde estou que vou navegar. Para onde não sei ainda. Ao desnudar minhas velas, recolher minhas âncoras, não serei eu a impor a firmeza ao leme. Opero o barco, ele me leva, o mar me carrega. Indiferente e forte. Não pretendo controlar essa força. Não me iludirei. Que o mar me iluda. Não vou me impor a ele, parte dele já sou. Preciso dos tempos que não conheci para entender essa parte do todo que sou. O sentido eu dou, a direção a vida me dá.
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