Marcados em folhinhas,
São sempre intensos,
penso.
São as lembranças de anos passados,
Crianças ouriçadas;
Agora, mulher e homem,
destemem.
São do desejo,
Que atiça nossos corpos
E perdemos a razão,
então.
Despreocupados de nossas vidas distintas,
Esquecemos a quem devemos respeito;
É que pulsa nossos peitos,
Ávidos por esses instantes.
O teu mundo me encanta,
Mas não quero ele viver;
Assim como só do meu encanto
Queres saber.
Não sinto saudades do que não vivemos,
Das fotos que não tiramos,
Das ladainhas que não choramos;
Não mais tenho mágoas menores
ou por ti paixão,
Mas o quê não perdemos
É aquele bendito tesão,
É a vontade de ficarmos perto, bem perto,
Para extrair de nossos escassos tempos
O carinho como conclusão.
genial e lindo
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