segunda-feira, 13 de setembro de 2010

À Z

Não tenha medo que o curar magoa.
Não tenha medo que o fazer supera.
Não tenha medo que o mudar avoa.
Não tenha medo que o amor ampara.

Supere seus medos para encontrar o inesperado,
Supere seus medos para fenecer o mistério,
Supere seus medos para encarar o inconformado,
Supere seus medos para reconhecer o despautério.

Sem medo lance um olhar ao mar,
E sem medo o ouça borbulhar;
Sem medo alcance o rio,
E sem medo se acolha do frio.

Esbarre com seu medo ao caminhar;
Desafie seu medo ao encorajar;
Ignore seu medo ao se entregar;
Respeite seu medo se a respiração mandar.

Se o medo à noite visitar, acalma,o dia já vai estar;
Se o medo de manhã espreitar, levanta, terá que lutar.
Se o medo assustar se aninhe.
Se o medo dominar se anime.
Se o medo machucar se resguarda.
Se o medo confrontar aguarda,
Que seu medo num quando não vai estar,
E então poderá se testar,
Nesse momento voltará a abraçar
Sem a necessidade de se embaraçar



                                                             

4 comentários:

  1. Gostei muito das duas últimas postagens. Esse poderíamos chamar de poema de aconselhamento.

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  2. é verdade! poderia tb se chamar poema p não desitir

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  3. ou ainda... não confunda poeta e obra... eu lírico somente parte de um 'eu'

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