Não vou morrer de noite, pois sei que o dia virá;
Não vou morrer de frio, já que o Sol me esquentará.
Vou viver de mar, pois viver é navegar,
Vou viver de luz, ela não me faltará.
Ao vento me criarei,
Ao raio encontrarei.
Entristece-me você viver de rio
E nunca chegar ao mar.
Você ser oposto ao sol é minha ruína,
Mas também minha redenção,
Minha angústia e salvação.
Ver-te todo dia, te contemplar à noite
E não poder te tocar nem de quina.
Querer-te para mim já seria um açoite,
Já que não é de ninguém quando é mina.
Gostei muito. Cria angústia, mas mostra que a angústia move. É muito deselegante fazer sugestão de ritmo?
ResponderExcluirDe modo algum. Acho que você está se tornando um importante crítico de nossos escritos.Estamos gostando muito desse nosso novo canal de comunicação.
ResponderExcluirPro poema seguir na pegada eu acho que o 4º verso deveria ser: "Vou viver de luz, ela não me faltará.". O décimo verso seria o início de uma outra estrofe e diria: "Agora brado:" achei que ele ficou muito "ar".
ResponderExcluircarlos o crítica, sei que estas coisas pouco importam em poesia, mas também tenho gosto em viajar nelas. Espero que não soe arrogante. Tamb´m estou adorando este canal.
Não pareceu arrogante, ao contrário, encontramos um outro canal, dentro desse já citado novo canal; encontramos um sub canal novo. falando em versos e prosas sobre versos e prosas...
ResponderExcluirgostei muito da primeira prorposta, está modificado. Arte é construção coletiva.
ResponderExcluirAgora ambas. Como tenho gostado de esdrever e reescrever
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