segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Mar doce




Sou como o peixe que sobe o rio
Para  deixar seus ovos na cabeceira.
E não desisto!
Enfrento os medos que crio
E contra as correntes, forço minhas nadadeiras.

Não importa se lá vou deixar meus futuros,
Se lá vou chegar,
Se vou morrer no que não aturo.
O importante agora é nadar,
Enfrentar o redemoinho e esperar,
Esperar que o tempo me diga,
Diga o que realmente esperar.

Um acontecimento mágico
Como nadar em salgado mar, peixe doce
Ou  rotineiro
Como uma decepção, um coice.


Um comentário:

  1. "sou um rio, escolhi o oceano, levo tombo, bato em pedra,mas faço a cachoeira borbulhar de espuma"

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