quinta-feira, 29 de julho de 2010

atirA(s)(R) -TE na história


Arte não é sobre-humana, arte não é redenção, arte é arte. É ode ao tempo que é o seu, é tempo da arte que não é atemporal. Se não datada, historicizada; se maior manifestação da criatividade humana, maior encontro ao limite da prisão. Condicional, racional, enquanto experimental; ilusora, não libertadora. Surge do pensar não do sentir, que este é só o caminho imediato daquele. Arte é conseqüência coletiva travestida de superação individual.
Metafisicamente ou historicamente o poema mais belo de Neruda não difere de um folheto sobre escovação dental.

3 comentários:

  1. há muito tempo venho tentando discutir a arte como qualquer ação humana de produção da vida social, não tem sido fácil caminhar por essa senda e a despeito de todas as discussões sobre arte e cultura que contrariam essa minha posição, continuo minha busca por um entendimento ou uma conceituação da arte que não a faça parecer algo tão impassível de ser sociologicamente analisado, a não ser sob uma perspectiva que quase a isola das demais esferas da vida humana.

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  2. Eu particularmente só penso na arte juntamente com a política. Mas é uma das múltiplas possibilidades.

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