Um dia solto, sem compromissos, sem preocupações, sem obrigações só me angustia.
Preciso botar rédeas nesse dia, domá-lo com maestria, amansá-lo com afinco para eu conduzi-lo pelos meus caminhos.
Ou melhor: alazão em disparada, assustado, abestalhado, patas desembestadas, com suas idéias selvagens, mostra-me para onde se guia.
Haverá um meio termo, um equilíbrio?
Um centauro de pernas livres e mente passeando pelo tempo?
Não há condução que me livre dessa condição?
Para onde olho, me assusto,
Por onde caminho, me frustro
Será que é o momento de abrir a minha estrada para posteriormente ser pavimentada?
Ou espero algum tempo os caminhos decidirem entre si e aí sim abrir a clareira?
Que não me falte a dialética
Faço-me ao fazer
O caminho no caminhar
A vida no viver
Que já se disse é navegar
centauro: uma linda metáfora...foi o Neruda que disse que poesias são apenas metáforas?
ResponderExcluir"Ou espero algum tempo os caminhos decidirem entre si e aí sim abrir a clareira?"
ResponderExcluirGostei disso, sabe de uma coisa? Já é por si só, muito nobre ter caminhos a trilhar. E melhor: deixar que eles, por si sós..decidam por qual devo continuar ...rumando...sem nunca saber onde chegar!
E quer saber?
EU NUNCA VOU QUERER CHEGAR!rs
(não agora!rs)
Belo post!
=)
Que bom que gostaram. Não importa onde chegar, mas o caminho a trilhar...
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